mandinga

May 4, 2010

maternagem

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 7:44 am

 

aos nove..


– jp

– mae, o que sao reliquias ?
– sao
tesouros do passado

– mas onde vc arrumou essa palavra ?

num sei , veio dentro de mim

:: jp 2::

a noite na esplanada…


– hoje
estudamos isso ae
– ah, o congresso ? qual é o senado e qual a camara ?

não estudamos as relações..
– quais relações ?
-as de poder…  

 

 

 

 

April 12, 2010

abre alas de 2010

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 9:47 pm

A pálpebra branca da tela teria apenas que refletir a luz que lhe eh peculiar e poderíamos explodir o universo… o filme eh uma magnifica e perigosa arma, se manejada por um espirito livre.Ele eh o mais admirável instrumento conhecido para expressar o mundo dos sonhos, da emoção, do instinto. O mecanismo que cria a imagem cinematográfica e, por seu próprio funcionamento, a forma de expressão humana que mais se assemelha ao trabalho da mente durante o sono. Um filme parece ser uma imitação involuntária do sonho… A escuridão que gradualmente invade a sala e o equivalente  ao fechar dos olhos. E o momento em que a incurso noturna ao inconsciente começa na tela e nas profundezas do ser humano. Como no sonho, as imagens aparecem e desaparecem em dissoluções, e o tempo e o espaço se tornam flexíveis, contraindo-se ou se expandindo a vontade. A ordem cronológica e a duração relativa nao correspondem mais a realidade… (bunuel)

May 5, 2009

Mel o dia ! …Ou a lenda do Curumin que criolou na Brasilia

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 5:54 am

30.04.09

Tava de virada temerosa pelo feriado das asas do plano piloto. Pouca opção diversiva à vista. Era melhor parcelar as idéias e contar com a boa e velha trupe Criolina, que prometia botar Curumin ao alcance dos olhos e ouvidos. Encantava-se por ai que o rapaz viria para salvar a ausência de festejos.Feliz da vida ia dedetizar a Casa. Foi quando Barata me chama para anunciar que o baile havia fracassado.

Sina cruel ! Lancei mão da última cartada, aos 48 do segundo tempo: vamos
fazer aqui no subsolo, no quintal de casa? Colou. Gol ! E Barata voou e pousou já com os 3 cavalheiros ! Era Curumin ! E encheram o bucho com meu feijão ! Alimentar o guerreiro e seus trutas de batalha… muito prazer! Rio ! Incrivelanças a solta, até o circo veio ao povo, com risos e fogo.E tudo era rio, as horas da tal noite encantada.

O mesmo que me levava na garupa, da invocada,magrelinha, com par de brincos preu brincar todos os dias. O mesmo que fez do samba outro, e despertou a querência de
musicar o cotidiano.Aquele com quem meus goles rimavam com gracejos e
rebeldias, que mostrava que era possível fazer um samba em homenagem a luta de ser plena num sistema tão injusto.E ainda deliciar meus finos e compactos. No
balcão !

No último show que ele fez em nossa quebra, centro político desse país de desvios, lançou mão de um “se gritar pega ladrão… Porque sim, estamos no olho do furacão de práticas fuleras pra governar milhões de mentes e corações que sambam. Estrondou ! E esse mesmo aventureiro abre alas com um negro drama, ou a real dos fatos…Bailemos
!

E o baile refogava esse acorde do faça você mesma ( punk!) : feijão, samba e revolução, com muito prazer obrigada! – tinha rimado com a popularidade de amar, de amar de verdade, que só o velho e bom brega traduz. E lá vem o danado passar um “preta fala pra mim”.Freqüência e sintonia arranjadas. Bora transmitir !

Num tardou e o bar lotou. O povo brindou. Erupção e fervos, subsolo caliente de malemolejo… E era o trio emponderando os sentidos. Há pito ! Começa o jogo e gente da melhor em campo, quintal esfumaçando pra conferir o brinquedo.Dou-lhe uma , dou-lhe duas e … CAI A LUZ !

E agora Niemai ? Acuda mãe ! Sem energia, impossível amplificar, tocar, cantar ! Mesmo assim o catiço permanece na bateria ,no improviso. Soma-se Luciano de Sá
artilheiro no atendimento da Casa.Daí foi reggae-nus até as gambiarras darem… LUZ!

Retoma-se a brincadeira. Abre-se avenida que Curumin luminoso vai baixar. E de
improviso foi a receita, frees e styles! Platéia, equipe, músicos era uma
folia só ! Ruuules ! Temperamos umas trilhas e levamos ao forno muitas notas. Arranjos vem e vão; quando lá está curumin entregando que tem o coração maior do mundo! O moço chama Luciano, o que brincou o improviso, de volta ao palco, pra fora do balcão,
e de atendente do bar, passa a manejar as baquetas.Go ! E bailou-se a caixa preta. Saboreamos um prato cheio de humildade crua e viva. Cabulosamente saboroso yo yo !!!!!

O subterrâneo da capital da república, nessa noite celebrou dissonância
de derrubar a babilônia. Agora é repetir a receita… de feriado, de dia do trabalho. Curumin:aos pães nossos de cada dia ! A esperança é a última que morre. Somos só; gratidão ! E reza a lenda que foi um curumin quem inventou a receita de como (r) existir no centro do olho do furacão… E dizem que milhares de emails correram pelo planalto central. E a moçada ainda se lambusa de samba. Saravá Curumin !

March 21, 2008

CINE ROSARINHO VICE VERSA

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 4:38 pm

 

ONTEM PARTICIPEI DA MINHA PRIMEIRA SESSÃO DO CINE ROSARINHO.ASSISTIMOS AO FILME BUENOS AIRES – VICE VERSA, DE ALEJANDRO AGRESTI. ACORDEI NOSTÁLGICA E ÓRFã… O FILME TEM SOLUÇÕES ESTÉTICAS FABULOSAS PARA FALAR DAS VÍTIMAS DA DITADURA E DAS SUAS CONSEQUENCIAS, OU AS CRISES INDIVIDUAIS E COLETIVAS. MINHA CONDIÇAO FEMININA APONTOU. ACHEI DEMASIADA A CONSTRUÇAO DAS PERSONAGENS FEMININAS COMO SUB… HUMANAS DESPROVIDAS DAS FORÇAS QUE SABEMOS TER AS MULHERES ARGENTINAS. AINDA QUE ESTE FOSSE O CONTEXTO DA NARRATIVA, QUE SE PROPUNHA A DISSECAR AS  VÁRIAS MAZELAS HUMANAS APÓS A DITADURA,  ME INCOMODOU  BASTANTE A MANEIRA  COMO  AS  PERSONAGENS FEMININAS ERAM DESPROVIDAS DE  SE REALIZAR,EXPLICITAMENTE DELIMITADAS EM SUAS PERSPECTIVAS.ORA TRAVESTIDAS DE INSANIDADES,OUTRORA VÍTIMAS DE MÚLTIPLAS FORMAS DE VIOLÊNCIA. ENTÃO, MEU CORAÇÃO LANÇOU-ME UM DESAFIO… E SE MEUS INCÔMODOS FOREM SUBSTRATOS QUE REFORÇAM MEU IMAGINÁRIO ? E ASSIM CONSTROI UMA BASE SUBJETIVA PARA QUE EU PERMANEÇA NESSA CONDIÇÃO ? MEU CORAÇÃO CLAMA: AO CONTRA-IMÁGINÁRIO … OU O COMBATE DA DITADURA ATUAL E COTIDIANA ! VIVAS: MULHERES !

March 20, 2008

Palavras de Moara

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 5:05 pm


MEU CORPO É A CASA DA CALOROSA VONTADE


EM MINHA ALMA  MORAM SENTIMENTOS QUE A INVADEM


SEM MESMO QUE EU PERCEBA E VIAJAM PARA O MUNDO DE TODA MANEIRA


A CRIAÇÃO HABITA A CASA INVISÍVEL ENTRE O CORAÇÃO E AS MÃOS


MINHAS MÃOS HABILIDOSAS COM AMOR SE MOVIMENTAM


E DEVOLVEM AO MUNDO FORMAS, SONS E CORES RENASCIDAS DE MIM


 
 


(escrito pelas crianças do turno da manhã da Moara | Foto do ovo cor de rosa que atacou a sede de alguns periódicos italianos contra  ingerência midiática do Vaticano)


 

March 19, 2008

Ladja, El mani, Capoeira = reverberações do N’golo da África Banto

Filed under: General,NA AVENIDA — mandinga @ 1:04 am

March 18, 2008

Ijexá é D`Oxum

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 7:39 pm

March 16, 2008

Bem- vindA ! A este espaço de louvação das forças transitórias e permanentes

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 7:00 pm

 que nos motivam, fortalecem, rebelam, aliviam e confortam… 

 … ou a exaltação das ancestralidades africanas e caboclas que cativam o nosso cotidiano de cantos, sonhos, lutas, danças e tambores.Respondemos com cultos, lendas, brincadeiras, comidas – às centenas de anos em que os navios negreiros transportaram – através do Atlântico – não apenas o contigente de cativos/as destinados aos trabalhos de mineração, dos canaviais, das plantações de fumo localizadas no Novo Mundo, como também sua personalidade , sua maneira de ser e de se comportar, suas crenças. A extraordinária resistência oposta pelas religiões africanas às forças de alienação e de extermínio com que freqüentemente se defrontavam haveria  de surpreender a todos aqueles que tentavam justificar a  cruel instituição do tráfico como forma de salvar as almas dos/as africanos/as escravizados/as. E com esta mesma justificativa (de salvar almas) os povos indígenas também foram submetidos a crueldade da escravidão e violação de suas culturas e sabedorias. Este espaço pretende louvar a resistência dos batuques. Incentivar as ferramentas de luta pela liberdade e contra as injustiças socais.É um viva às experiências de libertação das nossas forças inconscientes, que num momento de transe, traz com o inexprimível o que há de mais belo e bom, poeticamente exteriorizado no decorrer de uma brilhante festa …(Mandinga + Verger).

September 10, 2007

Capoeira

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 2:43 am


Capoeira de vida

July 11, 2007

Congratulations!

Filed under: NA AVENIDA — mandinga @ 7:52 am

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